Transtorno

Furto de fios deixa Ambulatório de Saúde Mental sem energia elétrica

Cerca de cem atendimentos são realizados diariamente, mesmo sem luz; não há perspectiva de resolução do problema

Foto: Jô Folha - DP - Local tem recebido os pacientes sem energia elétrica

Sem luz. Assim são recebidos os pacientes infantojuvenis do Ambulatório Especializado em Saúde Mental de Pelotas. A situação, causada pelo furto da fiação elétrica do prédio, começou há uma semana e não tem previsão de ser resolvida. Apesar do problema, não houve mudança no funcionamento do local.

Enquanto a solução não aparece, a equipe de 13 pessoas continua atendendo como pode os cerca de cem pacientes que utilizam diariamente o serviço. "Não temos telefone, internet, nada disso. Comida não dá para trazer de casa porque não tem geladeira, ventilador não dá para ligar nesse calor. Nem uma água gelada temos para nós ou para os pacientes", diz uma das pessoas da equipe, que preferiu não se identificar. "Está difícil. O principal é o ventilador nesse calorão", desabafa uma das servidoras.

Com a luz do dia é possível realizar os atendimentos na maior parte das salas. Em algumas delas, com posição solar pior, fica mais difícil. A situação dificulta, mas não impossibilita o trabalho. No entanto, a falta de perspectiva é o que mais preocupa. "Entraram pelo telhado e roubaram toda a fiação interna. Isso já faz uma semana. Avisamos a Prefeitura e nos disseram que não tem fio. Não tem previsão de voltar", lamenta. O furto ocorreu apenas no prédio do atendimento infantojuvenil. O ambulatório adulto, que fica ao lado, não foi afetado e serve de apoio para algumas das necessidades de energia da equipe.

Relembre

Coincidentemente, não é a primeira vez que o ambulatório infantojuvenil enfrenta a falta de energia elétrica. Cerca de um ano atrás, a equipe também sofreu com a mesma situação uas vezes, apenas com um motivo diferente. À época, conforme noticiado pelo DP, a falta de pagamento das contas ocasionou o corte de energia por parte da CEEE Equatorial. Desde então, não havia ocorrido o problema novamente.

Sem previsão

Através da assessoria de comunicação, a diretora da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), Márcia Helena Rosa, confirmou que o problema foi causado pelo furto de fios e que as equipes de manutenção da Secretaria de Saúde aguardam a compra dos materiais para realizar os consertos. A reportagem não teve resposta sobre a previsão de solução do problema.

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